sexta-feira, 7 de maio de 2010

FALTA SANEAMENTO NO PAÍS

Rio Branco, capital do Acre, está entre as 10 piores


Estudo divulgado no final da tarde de ontem (6) pelo Instituto Trata Brasil mostra que, diariamente, 5,9 bilhões de litros de esgoto produzido nas 81 maiores cidades do país – que abrigam cerca de 72 milhões de pessoas- , vão direto para a natureza sem nenhum tipo de tratamento, contaminando solo, rios, mananciais e praias, e com efeitos diretos na saúde da população.

O levantamento, realizado anualmente, mostra que de 2003 a 2008 o Brasil conseguiu melhorar em 11,7% a coleta de esgoto nas cidades observadas e 4,6% o tratamento deles. Mesmo com o avanço, o Instituto alerta que o país “não atingirá a universalização dos serviços sem um maior engajamento das prefeituras”. A base de dados utilizada foi extraída do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), divulgado anualmente pelo Ministério das Cidades. O último ano com dados atualizados pelo ministério foi 2008.

O quadro de saneamento das cidades está diretamente ligado aos investimentos que cada município faz no setor. A cidade melhor colada no ranking foi Jundiaí (SP), que passou de quinto lugar em 2009 para a primeira posição este ano, por ter aumentado em 86% os investimentos no setor no período, entre outros motivos. Já a cidade de Franca (SP), que conquistou o primeiro lugar no ranking passado, caiu para a segunda posição, devido a uma redução de investimento de 31%. Porto Velho (RO) aparece na lanterninha do grupo, com 81% de déficit no saneamento. A segunda pior cidade é Duque de Caxias (RJ), com déficit de 80%.

O levantamento também mostra que os maiores avanços ocorreram nas cidades que uniram os esforços públicos a empresas privadas, por meio de parcerias, como é o caso de Ribeirão Preto (SP), pioneira neste tipo de gestão e que passou da 19º posição em 2007 para 6º lugar em 2008. Para que a universalização ao acesso a coleta e tratamento do esgoto seja alcançada até a meta estipulada, em 2027, segundo o Instituto, seria necessário investimento anuais de no mínimo R$ 10 bilhões.

Clique no mapa e veja as 10 melhores e as 10 piores em coleta e tratamento de esgoto



Texto de Cristiane Prizibisczki, repórter de O Eco. Foto de Marcos Vicentti mostra o encontro do canal do Parque da Maternidade com o Rio Acre. Clique aqui para conhecer o estudo do Instituto Trata Brasil.

Um comentário:

joaquim da rosa disse...

Pois é saneamento ,eu estou cursando serviço social e precisei fazer um trabalho sobre novas técnologias ,foi onde me deparei com lugares assustadores, esgoto a céu aberto ruas com buracos enormes, onde uma menina aparentemente com 6 ou 7 anos de idade tentava andar com sua bicicleta ,casa construidas em lugares próximo a clateras que correm risco de morte,mais em cada 1.000 metros tinham um sabe tudo ,visitamos o sabe tudo muito bem organizado ,agora pergunto onde falta saneamento basico, asfalto, galeria de água,sera que para o governo as novas t´cnologia é primordial nestes lugares ,não deveria ser tecido aos poucos
joaquim da rosa matos.